Faz vinte anos, eu publiquei um livro sobre Competências, A competência essencial, abordando tanto competências organizacionais como individuais.
Ao longo desse tempo, vi o desenvolvimento de uma série de metodologias e instrumentos visando a implementação das competências individuais.
Isto atravessou todos os processos de RH, desde entrevistas por competências, as “12 competências que os líderes da nossa organização” precisam manifestar até avaliação de desempenho por competências.
Não vou discutir aqui a contribuição real que estas abordagens trouxeram. Cabe a quem as implementou tirar as suas próprias conclusões.
O fato é que se gastou muito dinheiro tratando de levar as pessoas aos perfis desejados, tratando de preencher o gap, e principalmente, concentrando muita energia no como e pouca no porquê, nas tarefas e técnicas mais que nos desafios e resultados.
No mundo não linear que vivemos, projetar passado no presente e futuro não funciona.