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1222920 76227917por Hugo Nisembaum

Uma organização que consegue promover o engajamento das diferentes gerações que a compõem é um espetáculo digno de ver.

Não é utopia. É uma realidade que estamos observando mais e mais, felizmente.
Um dos principais alicerces do engajamento que estamos constatando se deve a uma mudança de abordagem.

Ao invés de insistir só no modelo do déficit, dos gaps, dos pontos fracos como principal alternativa para aprimorar a performance, a abordagem dos Pontos Fortes promove uma visão mais equilibrada e consegue identificar e desenvolver o que temos de melhor como empresa e como pessoas.

A abordagem dos Pontos Fortes aponta um caminho natural e bem traçado para aprimorar a contribuição e engajamento dos colaboradores.

Faz com que a complexa e muitas vezes negligenciada tarefa de gestão de pessoas se torne significativamente mais fácil e atraente. Principalmente para os lideres, já que lhes permite criar um ambiente propicio a comunicação transparente, relacionamento mais construtivo e ainda por cima, ao promover a manifestação dos Pontos Fortes dos seus colaboradores, cria condições de encontrar significado no que fazem, alimentando o engajamento.

A abordagem dos Pontos Fortes revelou-se pragmática, pois se concentra em aspectos positivos que podem ser aplicados produtivamente, e humanista, por respeitar e fomentar o que existe de melhor em cada um.

Assim sendo, afirmo com a convicção de quem já assiste a essa realidade em empresas que engajamento e pontos fortes são uma dupla inseparável.

 

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Recentemente vi dois posts interessantes do Blog HSM e do Informativo RHevista RH a respeito de uma pesquisa afirmando que a tão falada Geração Y não existe.

Transcrevo aqui uma entrevista do professor Jean Pralong da ROUEN BUSINESSES SCHOOL que foi quem realizou a pesquisa, publicada no Portal Francês FOCUS RH.

Professor em gestão de recursos humanos na ROUEN BUSINESSES SCHOOL, Jean Pralong realizou um estudo sobre a imagem do trabalho segundo a geração y. Sua conclusão é surpreendente: para ele a geração Y não existe. Explicamos...


Por que razões o senhor realizou este estudo sobre a geração Y?

A questão das gerações volta à tona a cada 25 anos, a partir de um circuito de produção bastante clássico que se inicia geralmente com pesquisas nas universidades norte-americanas, e a seguir com a literatura produzida da qual se apropriam os consultores. A aparição da geração y nas mídias aconteceu no sentido totalmente oposto.Tudo começou a partir dos consultores e gerentes das empresas, não houve um real trabalho acadêmico. O objetivo de nosso estudo era, portanto verificar se de fato existia uma geração Y.


Como o senhor procedeu?

Constituímos 4 amostras distintas compostas de estudantes e de jovens executivos da geração Y ( 20 – 30 anos), executivos da geração X ( 30-45 anos) e executivos da geração Baby-Boomers.
Perguntamos a eles qual era a imagem que tinham do trabalho, suas expectativas em relação à carreira, seu comportamento junto aos seus gerentes. No total, participaram 600 pessoas.


Quais foram os resultados obtidos?

O estudo mostrou que a geração Y não existe. Os executivos que estão na faixa dos 20-45 anos têm a mesma postura em relação ao trabalho e a carreira, compartilham o interesse do oportunismo, a idéia de que a empresa não se responsabilizará pela carreira deles, e que conseqüentemente são eles que devem assumi-la, que os colegas são pessoas simpáticas, mas das quais é preciso desconfiar...

Se caracterizam também por suas expectativas elevadas quanto aos seus superiores, ainda assim, desconfiam desta relação de controle e supervisão. Percebemos que são também muito inquietos em relação ao mercado de trabalho e o desemprego. Mesmo sendo executivos com carteira assinada, são conscientes de que o emprego não é uma condição permanente.


Como os gerentes de Recursos Humanos devem gerir estas gerações X e Y que, segundo o senhor, são uma só?

Deverão reconstruir um novo acordo entre os funcionários e seus gerentes, procurando ver o que podem incluir no “pacote” contratual, e como manter as suas promessas.

Há freqüentemente uma grande defasagem entre o que é prometido e a realidade do terreno, e é isto que quebra a relação de confiança. Será então necessário que as empresas construam uma imagem de credibilidade com promessas que possam ser honradas.


O que é preciso colocar no “pacote” contratual?

Em primeiro lugar - compromissos de longo prazo e de capacitação. As empresas deveriam também dar uma segunda chance para os executivos que não foram bem sucedidos em um primeiro cargo, coisa que se fazia naturalmente em outros tempos. Em minha opinião seria também interessante redefinir o papel das gerências e do RH. Pessoalmente acredito muito na implantação de um RH de proximidade, com um papel um pouco diferente. Eu gosto muito da idéia de um RH empresário, que ira dedicar tempo para vender a empresa aos colaboradores, de maneira a construir adesão progressiva a estratégia, mas que também fará o inverso, ou seja, promover junto à empresa, aos dirigentes e aos diretores de RH, os talentos e as competências de seus colaboradores.


Concluindo, como o senhor explica a aparição desta “suposta” geração Y?

É preciso perguntar-se a quem o crime beneficia. Podemos pensar que a geração Y é Podemos pensar que a geração Y é antes de tudo um mercado para todos os consultores que lançaram a idéia e que escreveram obras sobre o tema. Da minha parte eu formularia uma segunda hipótese que me parece mais interessante: Penso que a geração X, inventou a geração Y para pedir socorro e exigir novas regras do jogo, em matéria de comportamento e de gestão. Os gerentes da geração X têm de fato muita dificuldade em implantar padrões de performance e comportamentos esperados pela empresa, porque estes padrões, não necessariamente correspondem aos seus próprios valores. Quando eles se surpreendem que seus colaboradores da geração Y querem sair mais cedo, trabalhar desde suas casas, comunicar-se de forma mais interativa... , é difícil não pensar que eles não estejam pregando em causa própria porém de forma velada. E para eles tudo é beneficio por que saíram ganhando dos dois lados. Se estas reivindicações se concretizam, novos espaços de liberdade surgirão e os gerentes os aproveitarão também. Se as reivindicações forem readequadas, as novas regras que serão implementadas para lembrar a todos a regra do jogo, lhes fornecerão uma nova base para a sua gestão.

 

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Recentemente nos deparamos com dois artigos sobre as diferentes gerações no mercado de trabalho que nos chamaram a atenção pela quebra de paradigmas e pelo seu forte embasamento em pesquisa vindo de 2 instituições respeitadas Wharton School e a ROUEN BUSINESSES SCHOOL.

O 1º artigo questiona a existência da tão badalada geração Y

A geração Y não existe?

Recentemente vimos dois posts interessantes do Blog HSM e do Informativo RHevista RH a respeito de uma pesquisa afirmando que a tão falada Geração Y não existe.

Transcrevemos aqui uma entrevista do professor Jean Pralong da ROUEN BUSINESSES SCHOOL que foi quem realizou a pesquisa, publicada no Portal Francês FOCUS RH.

Leia o artigo completo.

O 2º artigo questiona alguns mitos sobre os adultos acima de 45 anos e o mercado de trabalho.

Os 7 mitos dos ‘velhinhos’ 

Este artigo, transcrito por nós, publicado originalmente 22 de Julho no site dinero.com, traz resultado de um estudo feito pela Wharton School sobre o potencial dos adultos acima de 45 anos e o que causa tanta discriminação nas empresas.

Leia o artigo completo.

O tema tem espaço para muita discussão e reflexão, porem de uma coisa estamos convictos, é
mais inteligente, econômico, proveitoso, gerar um circulo virtuoso que promova o potencial existente em cada uma das gerações.

Miguel Nisembaum.

 

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Sempre ouvimos por aí que boa noticia não vende.

Estamos tão acostumados a dar mais importância às más noticias que acabamos não dando à atenção necessária as boas.

A primeira reação quando as pessoas reconhecem os seus Pontos Fortes é de alegria, em muitos casos até de surpresa.

 

 

 Mas não demora muito e surge a pergunta: “Tudo bem, agora quero saber o que falta.”

Mais uma vez olhando os pontos fracos.

 Faz-se necessária uma mudança de mentalidade.