por Miguel Nisembaum
Pesquisadores da Michigan State University em East Lansing responderam uma pergunta que intrigava os biólogos. Afinal por que os organismos evoluíram para cooperar entre si?
Os benefícios da cooperação a longo prazo ficam claros desde a sobrevivência de um cardume ou manada até a construção de estruturas sociais complexas como colmeias e porque não a nossa sociedade.
A evolução é um processo que normalmente implica em desenvolver pequenas vantagens de curto-prazo em relação a geração anterior.
Indivíduos podem escolher agir de maneira egoísta ou colaborativa e colher os resultados da escolha. O que intrigava os cientistas é como a cooperação emerge como um comportamento dominante.
Segundo o modelo proposto, cooperação e egoísmo passam por fases de transição rápida, indo e voltando, com indivíduos imitando o comportamento de seus vizinhos.
Os participantes recebem uma recompensa se os dois cooperarem e não recebem nada se nenhum deles cooperar.
Com o tempo as estratégias que são bem-sucedidas são copiadas, como a cooperação é a situação onde certamente há algum ganho ela acaba se espalhando.
O modelo também teve inspiração em modelos de estudo de magnetismo, ou seja, se houver uma força externa com atração suficiente é possível influenciar o grupo para adotar um comportamento predominantemente cooperativo.
Saindo dos modelos matemáticos Francis Flynn professor de Comportamento Organizacional de Stanford estudou 161 engenheiros para entender o quanto ajudavam os seus colegas e quanto admiravam um ao outro.
O que ele descobriu é que colaboradores dispostos a receber e dar ajuda são mais produtivos, em particular aqueles que o fazem com frequência.
Ter uma boa reputação por ser cooperativo pode conferir benefícios e estimular comportamento cooperativo.
Quando os líderes conseguem demonstrar com frequência este aspecto de cooperação com suas equipes o efeito é contagioso.
É interessante também que isto vá além e faça parta da cultura e modus operandi da organização, cooperação embutida na estrutura e nos processos de trabalho, algo que faz muito sentido nas organizações que hoje são cada vez mais horizontais.
A cooperação pode contribuir para uma manifestação mais livre dos colaboradores onde diferentes vozes e ideias podem ser ouvidas e consideradas. Isto contribui para que mesmo em situações onde há desacordos e conflitos haja uma maior probabilidade de trata-los com dialogo.
O interessante é que o aspecto de colaboração e cooperação é a base de modelos de negócio como AirBnB, Uber, Cabify, plataformas de crowdfunding e até de transferência de dinheiro global como Transferwise.
O elemento que garante a sobrevivência destes players é a confiança existente em todas as partes da rede; de clientes a prestadores de serviço e da plataforma em si.
O papel da empresa que facilita e cria a rede em sustentar esta confiança é crucial.
Se os membros da rede sentirem algum desconforto no modelo de negócio ou na tecnologia ou em alguma manifestação inadequada de seus fundadores, podem mudar com mais facilidade para a concorrência.
A formação técnica dos membros de uma equipe de alta performance e a tecnologia envolvida nesses negócios é sem dúvida importante mas creio que a capacidade de gerar momentos de cooperação e generosidade deva ser o aspecto mais disruptivo manifestado.
O CEO ou líder que desconsiderar a importância disto estará menosprezando um ativo imensurável.
Pesquisadores da Michigan State University em East Lansing responderam uma pergunta que intrigava os biólogos. Afinal por que os organismos evoluíram para cooperar entre si?
Os benefícios da cooperação a longo prazo ficam claros desde a sobrevivência de um cardume ou manada até a construção de estruturas sociais complexas como colmeias e porque não a nossa sociedade.
A evolução é um processo que normalmente implica em desenvolver pequenas vantagens de curto-prazo em relação a geração anterior.
Indivíduos podem escolher agir de maneira egoísta ou colaborativa e colher os resultados da escolha. O que intrigava os cientistas é como a cooperação emerge como um comportamento dominante.
Segundo o modelo proposto cooperação e egoísmo passam por fases de transição rápida, indo e voltando, com indivíduos imitando o comportamento de seus vizinhos.
Os participantes recebem uma recompensa se os dois cooperarem e não recebem nada se nenhum deles cooperar.
Com o tempo as estratégias que são bem-sucedidas são copiadas, como a cooperação é a situação onde certamente há algum ganho ela acaba se espalhando.
O modelo também teve inspiração em modelos de estudo de magnetismo, ou seja, se houver uma força externa com atração suficiente é possível influenciar o grupo para adotar um comportamento predominantemente cooperativo.
Saindo dos modelos matemáticos Francis Flynn professor de Comportamento Organizacional de Stanford estudou 161 engenheiros para entender o quanto ajudavam os seus colegas e quanto admiravam um ao outro.
O que ele descobriu é que colaboradores dispostos a receber e dar ajuda são mais produtivos, em particular aqueles que o fazem com frequência.
Ter uma boa reputação por ser cooperativo pode conferir benefícios e estimular comportamento cooperativo.
Quando os líderes conseguem demonstrar com frequência este aspecto de cooperação com suas equipes o efeito é contagioso.
É interessante também que isto vá além e faça parta da cultura e modus operandi da organização, cooperação embutida na estrutura e nos processos de trabalho, algo que faz muito sentido nas organizações que hoje são cada vez mais horizontais.
A cooperação pode contribuir para uma manifestação mais livre dos colaboradores onde diferentes vozes e ideias podem ser ouvidas e consideradas. Isto contribui para que mesmo em situações onde há desacordos e conflitos haja uma maior probabilidade de trata-los com dialogo.
O interessante é que o aspecto de colaboração e cooperação é a base de modelos de negócio como AirBnB, Uber, Cabify, plataformas de crowdfunding e até de transferência de dinheiro global como Transferwise.
O elemento que garante a sobrevivência destes players é a confiança existente em todas as partes da rede; de clientes a prestadores de serviço e da plataforma em si.
O papel da empresa que facilita e cria a rede em sustentar esta confiança é crucial.
Se os membros da rede sentirem algum desconforto no modelo de negócio ou na tecnologia ou em alguma manifestação inadequada de seus fundadores, podem mudar com mais facilidade para a concorrência.
A formação técnica dos membros de uma equipe de alta performance e a tecnologia envolvida nesses negócios é sem dúvida importante mas creio que a capacidade de gerar momentos de cooperação e generosidade deva ser o aspecto mais disruptivo manifestado.
O CEO ou líder que desconsiderar a importância disto estará menosprezando um ativo imensurável.